Estima-se que quase um terço da população brasileira sofra de esteatose hepática não alcoólica – popularmente conhecida como gordura no fígado. Esse problema pode desencadear doenças graves como cirrose e câncer. E, apesar da chateação não apresentar sintomas claros, existe solução. Ajustes no estilo de vida são a melhor forma de evitar e tratar essa condição que não para de crescer. Nos tópicos abaixo, explicamos as atitudes que deixam o fígado magrinho e saudável. 1) A dietaNão tem como fugir: o primeiro passo para salvar o fígado é se livrar do peso extra e da gordura que se acumula na barriga. Mas fique calmo que ninguém vai recomendar um emagrecimento drástico — o caminho é justamente o contrário. Uma revisão de estudos assinada por experts do Hospital Universitário de Tübingen, na Alemanha, e recém-publicada no prestigiado periódico The Lancet concluiu que cortar 5% do peso já reduz em 30% o volume de gordura na glândula. Convenhamos: não é nada do outro mundo! Um cidadão com 90 quilos precisaria enxugar apenas 4,5 quilos para começar a desfrutar das benesses. “Mas o ideal mesmo é perder 10% do peso em um período de seis meses”, esclarece a hepatologista Liana Codes, do Hospital Português da Bahia, em Salvador. O período mencionado pela médica tem sua razão de ser. Isso porque diminuir as medidas com muita rapidez é até perigoso para o fígado. “Dietas da moda e planos mirabolantes podem agravar um processo de inflamação no local”, alerta a nutricionista Wilza Peres, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E quais mudanças à mesa são mais indicadas? A chave não está em vilanizar um ingrediente ou outro, mas, sim, apostar numa alimentação variada, com a participação de boas fontes de carboidratos e gorduras. Outro assunto que ganhou os holofotes recentemente foi o papel da microbiota do intestino nessa história. Experimentos revelam que a estabilidade das bactérias que moram no sistema digestivo é fundamental para uma boa saúde hepática. “E alimentos ricos em fibras prebióticas e princípios bioativos anti-inflamatórios, como frutas, legumes e verduras, ajudam a manter a integridade da mucosa intestinal e equilibrar essa comunidade de micro-organismos”, aponta a nutricionista Rosângela Passos, da Universidade Federal da Bahia.
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Mudanças na alimentação sem radicalismosCarboidratos: Priorize aqueles que são integrais. Raízes, caso da mandioca e do inhame, são uma boa pedida. Os carboidratos simples, como o pão branco e a batata, pedem moderação. Gorduras: As poli-insaturadas, presentes no abacate, nas castanhas e nos peixes, são bem-vindas. Enquanto isso, atenção com a versão saturada, de queijos amarelos e carnes vermelhas. Probióticos: Iogurtes e leites fermentados cheios de bactérias do bem mantêm o equilíbrio da microbiota intestinal, que está relacionada a um funcionamento correto do fígado. Frutose: Saíram notícias por aí dizendo que o açúcar das frutas era o vilão por trás da esteatose. Calma lá: esses alimentos são ricos em fibras e, numa dieta diversificada, só trazem benefícios. Álcool: Melhor pegar leve. Por mais que as bebidas não sejam diretamente culpadas pelo estoque de gordura nessa região, elas podem causar prejuízos adicionais. 2) Atividade física“Não adianta só mudar a alimentação. O emagrecimento será mais preponderante se aliado a exercícios”, garante a hepatologista Maria Lucia Gomes Ferraz, da Universidade Federal de São Paulo. Muito além de acelerar a perda de peso, fazer um esporte com regularidade traz ganhos diretos ao fígado. Um estudo realizado na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, atesta que mexer o corpo traz três vantagens principais: aliviar a resistência à insulina, aumentar a queima de triglicérides estocados e prevenir danos aos hepatócitos, o primeiro capítulo no desenvolvimento de cirrose e câncer. “Em resumo, trata-se de uma estratégia terapêutica comprovada para melhorar a esteatose”, escrevem os autores americanos. Esses efeitos não se limitam somente ao momento do suadouro. “Após a atividade física, para repor o estoque de energia dentro dos músculos, é preciso usar o excedente guardado no fígado”, destrincha a professora de educação física Carla Giuliano Montenegro, do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Mas será que existe alguma modalidade que potencializaria todas essas vantagens? “Por muito tempo se acreditou que os exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida e ciclismo, eram os mais indicados. Hoje sabemos que os treinos de força, caso da musculação, também são importantes”, ensina Carla. Cumprir a meta da Organização Mundial da Saúde de fazer 150 minutos de exercícios durante a semana já é suficiente. Mas nada de exageros, estamos combinados? A intensidade varia entre leve e moderada. Em termos práticos, isso significa conseguir falar um pouco sem perder totalmente o fôlego nas práticas aeróbicas e, no fortalecimento da musculatura, fazer de oito a 12 repetições nos movimentos — sempre com a orientação de um professor. O efeito dos exercíciosAeróbicos: Caminhada, corrida, natação e bicicleta são ótimas maneiras de aplacar o excesso de peso — passo fundamental na luta contra a esteatose. Resistência: Trabalhar os músculos na academia melhora a resistência à insulina e movimenta o estoque de gordura acumulada lá no fígado.
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3) O tratamento para gordura no fígado com remédiosAinda não inventaram um comprimido ou uma injeção capazes de frear a esteatose hepática. Isso não quer dizer, porém, que alguns remédios não possam ser prescritos. “Eles não atuam no problema em si, mas ajudam nos casos de esteato-hepatite para conter a inflamação”, explica a hepatologista Carla Matos, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. As duas opções mais utilizadas são a vitamina E, suplemento de ação antioxidante, e a pioglitazona, que diminui as taxas de açúcar. “Além disso, é importante realizar o tratamento de outras condições comuns nesses pacientes, como o diabetes, a hipertensão e o colesterol elevado”, ressalta a hepatologista Tarsila Ribeiro, da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. A decisão de iniciar qualquer terapia medicamentosa deve sempre partir do profissional de saúde, que vai determinar a dosagem e o tempo de uso. Aliás, a falta de alternativas nas drogarias faz com que centros de pesquisa e laboratórios farmacêuticos invistam pesado nessa área. De acordo com o site ClinicalTrials.Gov, um registro global de ensaios clínicos mantido pelo Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, existem 258 testes de novos fármacos contra a esteatose acontecendo neste exato momento. Alguns deles agem na resistência à insulina, um dos fatores que dão início ao quadro, enquanto outros atuam diretamente nos hepatócitos. Pelo menos nas fases primárias de estudo, as substâncias candidatas conseguiram estancar a evolução do problema. “Esperamos que novidades sejam lançadas nos próximos cinco anos”, estima o médico Paulo Lisboa Bittencourt, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia. Agora, mesmo a pílula mais moderna nunca vai substituir um estilo de vida saudável. O fígado sabe bem disso. Tratamentos disponíveis — e os que podem ser aprovados em brevePioglitazona: Baixa a quantidade de açúcar na circulação. Vitamina E: Administrada por meio de cápsulas, tem efeito antioxidante. Vitamina D: Há indícios de que a suplementação traria algumas melhoras. Empaglifozina: Também retira um monte de glicose do organismo. Laser: Testado na Universidade São Paulo (USP), sua aplicação tem rendido bom resultado. Manual do fígado em forma: como eliminar a gordura nesse órgão Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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Os pombos são animais muito comuns em todas as cidades, mas podem ser um perigo para a saúde humana porque podem transmitir várias doenças, conhecidas como zoonoses, como a criptococose ou a salmonelose, por exemplo.
No entanto, a transmissão deste tipo de doença ocorre principalmente através do estrume e, portanto, embora não seja necessário eliminar pombos, é necessário ter cuidado para evitar o contacto direto com as fezes. Além disso, é importante que as cidades limpem bem as suas excreções, porque quando estão secas, podem transformar-se em pó e, eventualmente, ser sugadas para os pulmões. 1. Criptococose A criptococose é uma das principais doenças transmitidas por pombos urbanos e é causada por um fungo que vive e cresce nas fezes. Quando este fungo é respirado, infeta os pulmões, entretanto pode espalhar pelo organismo e até mesmo causar um tipo grave de meningite. Sintomas possíveis: os mais frequentes são: falta de ar, espirros constantes, coriza, fraqueza e dor em todo o corpo. O que fazer: você deve ir às urgências para confirmar o diagnóstico, os sintomas são semelhantes aos de muitas outras doenças, incluindo a gripe. Normalmente, o tratamento desta infecção é feito com o uso de medicamentos antifúngicos como fluconazol em casa. 2. Salmonelose É sabido que a salmonelose é mais comum depois de comer alimentos mal lavados ou não preparados, a transmissão de Salmonella também pode ocorrer devido a excrementos de pombo. Isto porque quando as fezes secam e vêem a poeira, elas podem ser transportadas pelo vento para frutas e vegetais que, se não lavados corretamente, podem contaminar o corpo. Possíveis sintomas: náuseas e vômitos durante mais de 24 horas, diarreia grave, febre baixa e dor de estômago constante. O que fazer: na maioria das vezes os sintomas melhoram após 3 dias, e é apenas recomendado ficar em casa, comer refeições leves e beber muita água. No entanto, se os sintomas não melhorarem, deve consultar um médico. 3. Encefalite Viral Saiba que os pombos são um dos reservatórios mais importantes de vírus como o vírus do Nilo Ocidental ou encefalite de São Luis. Estas doenças podem infectar o sistema nervoso e causar vários sintomas, incluindo perda de consciência e risco de morte. Este tipo de encefalite é transmitida por mosquitos, que, depois de picar pombos, pode morder humanos e transmitir o vírus. Possíveis sintomas: eles variam de acordo com o vírus e gravidade, mas os sintomas comuns incluem dores de cabeça graves, febre alta e convulsões, por exemplo. O que fazer: é recomendado ir imediatamente às urgências para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente inclui a utilização de antipiréticos, tais como acetaminofeno, e anticonvulsivantes, tais como carbamazepina. 4. E. coli A E. coli, também conhecida como Escherichia coli, é uma bactéria que vive no intestino dos seres humanos, mas também está presente em grandes quantidades nas fezes dos pombos. Para evitar este tipo de infecção, é importante lavar as mãos depois de estar em um ambiente com pombos, como parques, por exemplo. Possíveis sintomas: dor abdominal, fadiga excessiva, náuseas, vômitos e diarreia são comuns. O que fazer: em muitos casos, esta infecção pode ser tratada em casa com descanso, água e comida leve. No entanto, se os sintomas são demasiado intensos, se piorarem ou se aparecerem em crianças ou idosos, é importante ir às urgências para começar a tomar medicação que melhora os sintomas enquanto o corpo está a combater a infecção. 5. Toxoplasmose A toxoplasmose é uma doença altamente associada com fezes de gato, mas também pode ser transmitida por excrementos de pombo. Embora em pessoas saudáveis, o parasita não causa sintomas, em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, tais como mulheres grávidas, idosos ou crianças, pode causar uma infecção generalizada. Sintomas possíveis: são muito semelhantes aos de uma constipação, incluindo febre, dores musculares generalizadas, fadiga e água no pescoço. O que fazer: se houver suspeita de toxoplasmose, o médico de Clínica Geral deve ser consultado para iniciar o tratamento com antibióticos, especialmente espiramicina. Entre em contato com a Haytec Desentupidora em Santos para lhe ajudar em seus problemas. via Blogger Untitled Publicado primeiro em Desentupidora em Santos
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Lasanha vegetariana: brócolis com tofu Publicado primeiro em massa de macarrão fresca
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Assim como o tipo 1, o diabetes tipo 2 é caracterizado pelo excesso crônico de açúcar no sangue, o que desencadeia uma série de complicações, de infarto a perda de visão. Mas, nesse cenário, a causa da glicemia alta decorre de um fenômeno conhecido como resistência à insulina. E os sintomas só aparecem anos depois da instalação da doença. Hora de conhecer mais sobre esse problema, que representa 90% dos casos de diabetes no Brasil e é mais frequente em adultos. . O que é diabetes tipo 2Diferentemente do tipo 1, o problema não começa com um ataque das próprias células de defesa ao pâncreas, a fábrica de insulina. O tipo 2 começa com a resistência à insulina, o hormônio que ajuda a colocar a glicose (nutriente vindo dos alimentos) para dentro das células. Em outras palavras, esse hormônio é produzido, mas não consegue atuar direito. Para compensar a situação, o pâncreas acelera a produção de insulina. Mas isso tem um preço: com o tempo, o órgão fica exausto e as células começam a falhar. Até que, um dia, não dá conta mais da sobrecarga – é aí que o açúcar no sangue dispara e fica permanentemente alto. A longo prazo, a glicemia elevada pode causar sérios danos ao organismo. Entre as complicações, destacam-se lesões e placas nos vasos sanguíneos, que comprometem a oxigenação dos órgãos e catapultam o risco de infartos e AVCs. Outras consequências são: • Retinopatia (danos à retina, tecido no fundo do globo ocular, que levam à cegueira) Para prevenir isso tudo, o controle da glicemia protagoniza o tratamento. A hipoglicemiaMesmo convivendo com uma doença que se caracteriza pelos níveis altos de glicose no sangue, o diabético precisa ficar atento também para outro fenômeno típico de sua condição: a hipoglicemia, uma queda brusca nessas taxas. Ela acontece em geral quando a doença não está sob controle e há desajustes na medicação, excesso de esforço físico, abuso de álcool, jejum prolongado ou alimentação desregrada. O quadro é marcado por tremores, suor frio e sensação de fraqueza. Transpiração excessiva, palpitações, náuseas, alterações de fala, visão turva e até desmaios são sintomas do seu agravamento. Nessas horas, uma bala de goma, um sachê de mel, um suco de laranja ou mesmo um copo d’água com duas colheres de açúcar ajudam a restabelecer o equilíbrio no organismo. Se a situação está perdendo o controle, é prudente procurar um hospital ou orientação médica. Sinais e sintomas do diabetesÉ fundamental dizer: estamos falando de uma enfermidade silenciosa. Ou seja, na maioria dos casos, os sintomas abaixo aparecem somente quando ela já avançou demais. Daí porque é fundamental checar o nível de glicose no corpo de tempos em tempos. De qualquer jeito, fique atento a: – Sede constante Causas e fatores de risco– Excesso de peso Como evitarParte da explicação para a falha no funcionamento do pâncreas está na genética. Mas o gatilho para o diabetes tipo 2 está fortemente associado ao estilo de vida. Maus hábitos alimentares e sedentarismo desencadeiam uma das principais causas da doença, a obesidade. Como o ganho de peso favorece a resistência à insulina, uma das principais medidas para evitar o problema é não permitir a subida do ponteiro da balança. E isso vale também para as crianças, que não estão livres da encrenca, embora o aparecimento do diabetes tipo 2 se dê sobretudo em pessoas acima dos 45 anos. Manter-se no peso ideal, portanto, é prioridade para afastar a ameaça. Mais importante ainda é ver diminuir a circunferência da cintura. Isso porque os médicos relacionam a gordura abdominal com a síndrome metabólica — um conjunto que envolve hipertensão, excesso de triglicérides, baixo nível de colesterol bom, além do abdômen saliente. Todos esses fatores são capazes de interferir com a ação da insulina. Ainda assim, cabe dizer que o sedentarismo e uma dieta desregrada podem, por si sós, patrocinar e agravar o diabetes tipo 2.
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O diagnósticoPara confirmar o diagnóstico – tanto do tipo 1 quanto do tipo 2 –, o especialista pede alguns exames para medir a taxa de glicose no sangue. No teste de glicemia, o indivíduo costuma ficar em jejum de oito horas e, então, tem o sangue coletado. Se o resultado der igual ou acima de 126 miligramas por decilitro, é diabetes. Mas, mesmo que seja considerado normal (entre 70 e 99 mg/dl), o certo é repetir o teste, porque alguns diabéticos não mostram alteração na glicemia de jejum. Entre 100 e 125 mg/dl, a pessoa possui uma encrenca conhecida como pré-diabetes, que já provoca malefícios. Para não deixar escapar nada, o médico também deveria lançar mão do teste oral de tolerância à glicose, também conhecido como curva glicêmica. Ele é feito igualmente depois de oito horas sem consumir nenhum alimento. Só que, duas horas antes da picada para a retirada da amostra de sangue, o paciente toma um copo de água com uma solução açucarada. Esse método é realizado em etapas, em geral a cada trinta minutos, sempre com a ingestão de glicose nos intervalos. Se a análise indicar o valor de 200 mg/dl, a doença está comprovada. Há ainda a possibilidade de recorrer ao exame de hemoglobina glicada. Em resumo, esse outro teste sanguíneo determina a concentração média de açúcar no sangue dos últimos 90 dias.
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O tratamentoTudo começa com a recomendação para o diabético manter estilo de vida saudável, com exercícios físicos incluídos. Fumantes são estimulados a deixar o vício, que amplia o prejuízo às artérias. A bebida álcoolica deve ser moderada, porque pode desregular as taxas de glicose e ocasionar episódios de hipoglicemia. A dieta é componente importante no controle da doença. A orientação geral é não abusar das fontes de carboidrato e de gordura. Doces não estão completamente vetados, mas o controle do açúcar deve ser mais rígido. Ele não está proibido, porém adoçantes são alternativas menos preocupantes. E atenção ao comprar alimentos diet: é preciso ter certeza de que o nutriente retirado desses produtos foi mesmo o açúcar. O acompanhamento médico e os exames laboratoriais mostrarão se as escolhas certas na hora de se alimentar, a prática de exercício e o tratamento indicado pelo especialista estão conseguindo conter a doença ou se não há complicações à vista. Os medicamentosEm geral, o médico receita remédios conhecidos como antidiabéticos orais. São diversas classes, que atuam em várias frentes metabólicas para regular a glicemia. Muitas vezes, o profissional faz uma associação entre as classes de fármacos para otimizar o efeito. A metformina, por exemplo, ajuda a vencer a resistência periférica à insulina. Outros medicamentos, por sua vez, estimulam direta ou indiretamente a produção do hormônio pelo pâncreas. Nem pense em automedicação. Só o endocrinologista tem condições de avaliar qual tipo de remédio deve entrar para a rotina do diabético, levando em conta idade e a situação da saúde em geral — os antidiabéticos orais costumam ser contraindicados, por exemplo, em caso de gravidez ou doença renal. Por fim, uma vez decidido o tratamento, é preciso ficar atento para não se esquecer de tomar direitinho, nem parar a utilização por conta própria. Sem adesão adequada, a eficácia do tratamento cai demais. O uso de insulinaMuitas vezes, o diabetes tipo 2 evolui a ponto de ser preciso repor a insulina com injeções do hormônio sintético. Nesses casos, o endocrinologista montará o esquema de aplicação e orientará como guardar e transportar o medicamento, bem como cuidados na hora de aplicar. As consultas servirão para fazer o ajuste das doses e estabelecer a associação correta entre os tipos de insulina — de ação rápida, ultrarrápida, intermediária e basal — de acordo com as refeições. A medição da glicemiaEsse controle é feito por um aparelhinho chamado glicosímetro ou, mais recentemente, com sensores instalados no braço da pessoa. No método mais antigo, você faz um furinho no dedo, põe uma gota de sangue numa fita e, cinco segundos depois, vê o resultado aparecer no visor. É esse número que orienta a quantidade de insulina a ser injetada ou quanto de carboidrato se pode comer em determinado momento. Com isso, evitam-se os temidos picos glicêmicos e também a hipoglicemia. A frequência de uso do aparelho depende do grau de estabilidade do diabetes, mas, em geral, a checagem acontece antes e depois das refeições e ao dormir. Os limites ideais devem ser debatidos com o profissional de saúde. AcompanhamentoPara saber se o tratamento está funcionando, um exame é repetido a cada três meses: a hemoglobina glicada, que mostra a variação da glicose no sangue no período. Também é recomendável fazer todo ano um exame de fundo de olho para flagrar eventuais encrencas na retina. Vale ainda checar a cada 12 meses se os rins estão ok, com exame de urina coletada ao longo de 24 horas. E saber a quantas andam colesterol, triglicérides e pressão arterial. Já o autoexame dos pés tem de ser feito com frequência – como esses membros têm a sensibilidade diminuída, um arranhão pode virar uma grande e perigosa ferida. Temos ainda um vídeo de 90 segundos sobre o que é o diabetes tipo 2: O que é diabetes tipo 2: causas, sintomas, tratamentos e prevenção Publicado primeiro em https://saude.abril.com.br
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A segunda fase do vestibular da Fuvest, que dá ingresso à Universidade de São Paulo (USP), começa neste domingo (6). No primeiro dia de prova, os candidatos encaram uma redação sobre atualidades e dez questões de língua portuguesa e literatura. No segundo dia (que é segunda-feira, 7), há doze questões, cujas disciplinas variam conformem o curso escolhido pelo candidato. Todo mundo que está tentando carreira nas exatas vai se deparar com três, quatro ou até seis questões dissertativas de matemática. Alguns azarados das biológicas e humanas também precisam demonstrar sua perícia com os números. A SUPER sabe que apoio moral nunca é demais, então nós conversamos com o gaúcho Daniel Ferretto – um dos professores de matemática mais populares do YouTube (veja seu canal aqui) – para pegar algumas dicas para a hora da prova. Vamos a elas: Não tente estudar coisas novas Sabe aquela equação que você não estudou? Aquela aula que você perdeu, aquela página do livro que passou batida? Pois é: um dia antes da prova, não dá mais tempo de correr atrás dela. É triste, mas é verdade. O melhor a se fazer nas horas que antecedem a prova é descansar, respirar fundo e se distrair. Caso você opte por ser um CDF padrão Hermione até o último segundo, a recomendação é revisar o conteúdo que você já estudou – e não tentar aprender conteúdos novos.
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Comece pelo que você sabe. Você deve resolver primeiro as questões com que tem maior familiaridade. Por uma série de motivos: 1. Se você deixar seu assunto favorito para depois, o cansaço pode te induzir a erros que você não cometeria normalmente. E aí você perde, de bobeira, pontos que estavam garantidos. Nas questões de disciplinas que você não domina, por outro lado, a chance de errar já é razoavelmente grande. 2. Começar a prova acertando dá uma boa dose de confiança. Começar errando te deprime, e seu rendimento cai. 3. Se você começar pelas questões que considera difíceis, pode desperdiçar um bocado de tempo nelas sem chegar a lugar nenhum. E aí não sobra tempo para resolver questões cujas respostas você sabe. Lembre-se: as questões difíceis têm o mesmo peso que as fáceis. E ter controle sobre o tempo é muito importante. Não responda mais que o necessário – o corretor ignora seus excessos. Se concentre nas palavras-chave, sem floreios: o corretor avalia muitas provas em um dia só, e não pode dedicar tanto tempo assim a cada questão. É compreensível que você queria demonstrar seu domínio sobre um determinado assunto. Mas encher linguiça, além de desperdício de tempo, pode deixar o essencial em segundo plano. “O aluno precisa ser claro e conciso, sem se alongar muito na explicação”, resume Ferretto.
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Leia o enunciado com atenção – e extraia dele só o mais importante. A Fuvest costuma embutir cálculos razoavelmente simples em questões com textos introdutórios bastante complicados. A ideia é ver se você consegue aplicar seus conhecimentos de matemática e física a uma situação real, em vez de simplesmente resolver um exercício de livro didático. Por isso, abstrair é essencial. Isole os dados que foram fornecidos, isole o dado a que você precisa chegar e tente reduzir a questão a seus elementos essenciais – sem o chantilly. Deixe seu raciocínio claro – respostas parciais contam. A prova de segunda fase não é preto no branco: o corretor pode te dar pontos parciais por ter encontrado o caminho certo para responder a questão – mesmo que você não chegue ao final. “O importante, nas discursivas, não é necessariamente alcançar a resposta correta”, garante Ferretto. “Inclusive, é possível que o aluno chegue à resposta correta e não alcance a pontuação máxima na questão. O desenvolvimento também conta.” Por isso, dedique-se a demonstrar seu raciocínio passo a passo, sem perder o fio da meada. E imagine sempre que você está explicando um assunto complicado para uma pessoa leiga – como se fosse uma matéria da SUPER. Não se preocupe em decorar todas as fórmulas. “Não é mais assim”, diz Ferretto. “Nas décadas de 1980 e 1990, era preciso decorar uma tabela enorme.” A Fuvest, hoje, fornece boa parte das ferramentas que você precisa para resolver a questão. Você precisa ser bom de raciocínio, não de decoreba. E por último, mas não menos importante: tente não surtar. Quando você sentir que não dá mais, vá ao banheiro, lave o rosto, respire fundo, coma chocolate e volte com sangue nos olhos. Boa sorte!
Fuvest 2019: medo de matemática? 6 dicas para se dar bem na hora H Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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Mesmo para as mulheres que sonham em ser mãe, a gravidez não é um período fácil. E, para algumas delas, esse sonho pode ser interrompido abruptamente: o aborto espontâneo nos três primeiros meses atinge de 15% a 20% das gestações. O desafio se torna ainda maior quando o quadro acontece até três vezes seguidas, gerando o que os médicos chamam de “aborto de repetição”. O aborto espontâneo pontual é uma resposta do organismo a problemas com o feto. Defeitos genéticos que ocorrem por acaso (conforme o embrião se divide e cresce), por exemplo, são uma causa comum. Mas, quando os abortos são reincidentes, os médicos logo vão para um caminho: investigar o corpo da mulher. Os testes geralmente procuram problemas no sistema imunológico — que pode estar rejeitando o novo organismo — ou infecções. Um estudo de cientistas do Imperial College de Londres, porém, aponta para uma outra possibilidade: defeitos no esperma do pai.
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“Tradicionalmente, os médicos concentram a atenção nas mulheres quando procuram as causas do aborto recorrente. A saúde dos homens – e, mais importante, a saúde de seus espermatozoides – não são analisados”, disse Channa Jayasena, principal autora do estudo. Para investigar essa hipótese, a equipe testou 50 homens cujas parceiras sofreram abortos recorrentes — perda de três gestações consecutivas antes de 20 semanas de gravidez. Os cientistas analisaram seus espermatozoides e compararam os resultados com os de um grupo controle, composto por 60 voluntários. Todos eram pacientes do hospital St. Mary, em Londres. Resultado: os espermatozoides de homens com parceiras que sofreram abortos sucessivos tinha o dobro de danos no DNA comparado ao grupo controle. E os cientistas notaram uma possível causa: o esperma do grupo dos abortos tinha 4 vezes mais uma espécie reativa de oxigênio. Essas moléculas são formadas naturalmente por células no sêmen para proteger os espermatozoides de bactérias e infecções. Mas, em concentrações bem altas, elas podem causar danos significativos aos gametas. Agora, os cientistas estão investigando a causa desse aumento em alguns homens: “Embora nenhum dos homens do estudo tivesse qualquer infecção em curso, como a clamídia, que sabemos poder afetar a saúde do esperma, é possível que haja outras bactérias de infecções anteriores na próstata, que produz o sêmen. Isso pode levar a níveis permanentemente altos de espécies reativas de oxigênio”, disse Jayasena. Apesar das perguntas que ficam para próximas pesquisas, o estudo alerta: para uma boa gestação, o ideal é que ambos os parceiros (e seus gametas) estejam saudáveis. Abortos espontâneos também podem ser culpa dos espermatozoides Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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O idioma da Rainha reserva mais armadilhas de pronúncia do que parece. Inclusive para os nativos da língua. Prova disso é o poema The Chaos, que compila praticamente todas as nuances do inglês. O título da obra não poderia ser outro: são 146 versos cheios de trava-línguas e palavras com ortografia similar, mas pronúncia diferente. Veja abaixo uma transcrição dos primeiros oito versos, os mais simples: Dearest creature in creation, Study English pronunciation. I will teach you in my verse Sounds like corpse, corps, horse, and worse. I will keep you, Suzy, busy, Make your head with heat grow dizzy. Tear in eye, your dress will tear. So shall I! Oh hear my prayer.
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Dever de casa O responsável por esse “intensivão” de inglês é o escritor e educador holandês Gerard Nolst Trenité. Em 1920, ele publicou o poema no livro Drop Your Foreign Accent (“Abandone o Seu Sotaque Estrangeiro”), um caderno de exercícios de gramática elaborado por ele, que chegou a trabalhar na Califórnia dando aulas particulares. The Chaos, com uma boa tarefa escolar, começa “fácil” e vai complicando. Trenité, que assinava sob o pseudônimo de Charivarius, escreveu-o para mostrar as particularidades (por vezes problemáticas) da língua inglesa. E ele não estava sozinho nessa luta. A questão dos problemas da língua inglesa é algo sabido por boa parte dos linguistas e acadêmicos dos países em que ela é o idioma oficial. Tanto que há uma organização voltada especificamente para isso. A English Spelling Society é uma sociedade fundada em 1908 e tem como missão conscientizar as pessoas sobre os problemas causados pelas irregularidades da ortografia inglesa. Além disso, a organização propõe com frequência reformas ortográficas. Ela defende que medidas do tipo podem melhorar a alfabetização. Ao simplificar problemas vindos de gramáticas arcaicas, acredita-se que a aprendizagem ficará mais fácil (e barata), tanto para estrangeiros quanto para nativos. Nos anos 1990, a Spelling Society resolveu incrementar a versão original do poema de Trenité. A versão estendida, com 274 linhas, está disponível em PDF para quem quiser encarar o desafio. O poema dos anos 1920 que avalia o domínio da língua inglesa Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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Muitas civilizações pré-colombianas fizeram sacrifícios humanos. Mas, como várias delas não deixaram registros escritos, as teorias sobre como aconteciam esses rituais são baseadas apenas nos relatos dos colonizadores. Agora, vestígios físicos de um templo recém-descoberto no México podem ajudar a solucionar esse mistério. A edificação foi construída em homenagem ao deus Xipe Tótec, o “Lord Esfolado”, a principal divindade a quem eram dedicados esses sacrifícios. Xipe Totec está entre as mais antigas divindades pré-colombianas conhecidas. Acredita-se que ele tenha sido adorado por muitas culturas antigas, incluindo os astecas. Era venerado como o deus da primavera, do renascimento, da libertação e da fertilidade. Apesar de Xipe Totec estar no cânone dos deuses pré-colombianos, é a primeira vez que arqueólogos encontram um templo inteiramente dedicado a ele. A edificação tem 12 metros de largura por 3,5 de altura, foi erguida entre os anos 1000 d.C e 1260 d.C., e está localizada no sitio arqueológico de Ndachjian–Tehuacán, em Puebla, no México. Os arqueólogos afirmam que a etnia Popolocas construiu o templo, mas pouco tempo depois foi dominada pelos astecas. Os sacrifícios para Xipe Totec aconteciam durante um festival conhecido como Tlacaxipehualiztli — que significa, ao pé da letra, “esfolamento dos homens”. De acordo com um antigo mito, o deus estendia sua pele sobre a terra durante a primavera, renovando o solo com nova vegetação. Por isso, no festival, tirava-se a pele de humanos em uma cerimônia que simbolizava o renascimento, a fertilidade e a alternância das estações.
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Como os sacrifícios realmente aconteciam é incerto, mas as formas arquitetônicas do novo templo encontrado corroboram a teoria de que as vítimas eram mortas em combate com outros guerreiros ou por flechas em uma plataforma — e depois eram degoladas em outra. Acredita-se que essas plataformas eram altares para os astecas. Após o sacrifício, os sacerdotes vestiam as peles dos mortos. O templo também guardava artefatos reveladores: esculturas encontradas em seu interior parecem personificar o próprio Xipe Totec, representado por duas cabeças degoladas e, ao lado delas, um tronco coberto de pele originária de sacrifícios. Os arqueólogos afirmam que as peças foram esculpidas com a rocha vulcânica riolito, não encontrada naturalmente na região. Isso sugere que a imagem possuía grande valor, já que o material para construí-la teria sido importado de outros lugares da América Central.
Curioso também é que o tronco que representa Xipe Totec possui uma saia de penas — algo não muito comum em divindades pré-colombianas, principalmente as masculinas. A estátua também possui uma mão direita pendurada no braço esquerdo, que representa a mão de uma pessoa sacrificada. “É uma peça muito bonita. O tronco mede aproximadamente 80 centímetros de altura e tem um buraco na barriga que teria sido usada para colocar uma pedra verde e ‘dotar a divindade de vida’ durante as cerimônias”, afirma o arqueólogo Luis Alberto Guerrero, que participou da descoberta.
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Já as cabeças têm 70 centímetros de altura e pesam 200 quilos. Acredita-se que fossem usadas para cobrir buracos no chão em frente ao altar, onde a pele de sacrifícios humanos seria colocada, depois de ser usada pelos sacerdotes. Confira mais imagens aqui. O Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do país comemorou a descoberta: segundo eles, a essa altura das escavações arqueológicas na região, é muito raro encontrar um novo templo inteiro — o mais comum são estátuas de divindades ou outros vestígios menores. Ainda falta explorar alguns locais do templo, mas a perspectiva é de que mais evidências dos sacrifícios humanos, ainda tão obscuros e curiosos, sejam encontradas. Templo descoberto no México revela como os astecas faziam sacrifícios humanos Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed
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